sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Mamãe Indianara e a lição de que "o impossível é só questão de tempo"

Me chamo Indianara, sou casada há sete anos e meio, temos dois filhos: o Murilo Arthur, com seis anos e a Maria Valentina com 11 meses, realmente dois milagres em minha vida.

Aos 15 anos de idade fui diagnosticada com um nódulo no útero passei por tratamentos e então veio a notícia de que eu não poderia ser mãe. Mesmo que eu conseguisse engravidar minha gravidez não ia seguir adiante. Não aceitava isso de maneira alguma pois desde criança sonhava em ser mãe. Foi aí que comecei a batalha, com Deus e sem nunca perder a fé.
Aos 18 anos conheci o meu esposo o qual também sonhava em ser pai, procurei outros médicos e a resposta foi a mesma: "eu não seria mãe". Nunca usei métodos contraceptivos e sempre em tratamento para o útero. Em um dos programas do padre Reginaldo Manzotti fui revelada e abracei aquela graça com as duas mãos.
Aos 24 anos comecei a me sentir muito mal, basicamente os sintomas eram os mesmos de quando eu tive o nódulo então passei por uma bateria de exames e veio o tão sonhado resultado POSITIVO. Junto com a alegria veio o medo de não conseguir levar a gestação adiante. Mas Deus é maravilhoso ele não faz a obra pela metade. Tive sim dificuldades, meu bebê nasceu antes passamos por tempos difíceis mais hoje ele é um menino lindo e saudável.

Quando meu filho estava com mais ou.menos 3 anos de idade começou muito a pedir uma irmãzinha (o). Foi aí que explique pra ele que seria difícil, sempre nas orações dele ele rezava e pedia pro anjinho, por uma irmã. Em 2016 retornei no médico, porém nos exames contrataram e o meu nódulo estava voltando e o mais indicado era fazer a retirada do útero. Me revoltei com Deus, chorei muito. Não contei a ninguém o que estava acontecendo, comecei a participar dos grupos de oração aqui da minha cidade. E então comecei a pedir a Deus que me fizesse aceitar a situação.
Continuei com fé, então um tempo depois, em um dos retiros que eu fiz fui revelada que estava sendo curada. Cinco meses depois veio o segundo tão sonhado POSITIVO. Tive uma gravidez de risco, minha filha nasceu de 33 semanas, foram 13 dias na UTI e mais dois no quarto, passamos por momentos dolorosos. Mas como eu disse: Deus não faz a obra pela metade! Obrigado mãe Aparecida pelos meus DOIS milagres recebidos.

Gratidão pela vida.


quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Mamãe Tanise: um testemunho de coragem e muitos ensinamentos

Estou enviando meu testemunho e espero que eu possa colaborar e incentivar outras mães que como nós depois de tanta dor hoje podem carregar nos braços nossos filhos tão esperados.

Demorei a dar meu testemunho, porque um dia ouvi de uma pessoa que eu me fazia de vitima devido ter perdido uma cria. Me doeu profundamente mais que qualquer tapa na cara. Passei então a fechar os olhos e guardar toda dor que eu carregava somente pra mim. Mas com o passar do tempo fui vendo a importância de ajudar de alguma forma outras famílias que passaram pela mesma dor que nós passamos. Eu costumo falar que o tempo é remédio ele faz cicatrizar algumas feridas, mas deixa as marcas para que possamos de alguma maneira nos consolar e acordar todos os dias e permanecer com fé, para poder superar toda tristeza que um dia passamos.

Sou casada a 10 anos com o José Antonio,marido maravilhoso, peça fundamental no meu desenvolvimento e a pessoa que mais me encorajou a tentar novamente. Em 2012 engravidei pela primeira vez, uma gestação maravilhosa, tranquila, com toda expectativa em ter em nossos braços um ser, mais amada e esperada, mas faltando apenas uma semana para o nascimento com 37 semanas de gestação no dia 23 de Setembro de 2012 vieram as lágrimas mais dolorosas da minha vida e a frase que eu nunca pensei escutar um dia "Sua filha Manuela foi a óbito, não tem mais batimentos cardíacos". O que eu mais queria naquele instante era que Deus me levasse junto, eu entrei na sala de cirurgia pensando por favor eu não suporto voltar pra casa de braços vazios eu não quero mais viver. Mas Deus na sua infinita bondade deixou eu viver e me mostrou que Fé nunca podemos abandonar . Foi o que eu e meu marido não perdemos, a fé e a esperança.
Como fisioterapeuta eu fui atrás de exames e pesquisei tudo que estava ao meu alcance, descobrir a Trombofilia de certa forma trouxe um alívio porque eu pude entender que eu não tive culpa nenhuma, minha filha não resistiu devido um trombo que se formou no cordão umbilical porque eu tenho infelizmente a propensão de formar coágulos com mais facilidade. Após 5 meses, novos exames, novas consultas, eu poderia tentar novamente, e Deus estava lá ,me mantendo firme e com sua graça, no mês seguinte eu estava esperando um novo bebê, que veio junto com muito medo de perder novamente. O aprendizado de ter calma e crer que tudo ia dar certo foi a lição mais difícil que eu passei. Nosso menino estava a caminho, forte, corajoso, José Miguel permaneceu entre medo e gratidão, as 265 injeções de anticoagulante eram apenas um detalhe. Mas a ansiedade da mãe não aguentou e com 37 semanas no dia 22 de novembro de 2013 seu primeiro choro veio como música aos meus ouvidos, a emoção de ouvir um choro depois de tanto medo é a recordação mais linda que eu tenho na minha cabeça. Poucas horas depois poder segurar em meus braços a metade que faltava para completar a alegria da minha família foi o momento que eu tive certeza de dizer "Obrigada Senhor pela dom da vida, por me deixar viver e colocar no mundo meu filho amado". Eu tive certeza que nossa menina de onde estava sorria e dizia "Mamãe eu tenho orgulho de você". E hoje ele com cinco anos, eu agradeço todos os dias a Deus de poder ter comigo um filho tão maravilhoso, carinhoso, ouvir Eu Te Amo MAMÃE é o combustível de toda minha luta e a certeza que ter fé e família é sem duvida o que mais importa. 

Aquelas que passaram pela mesma situação não percam a Fé e não deixem de dar coragem a outras mães, por um filho vale tudo.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Mamãe Tarsila e uma história linda de força e milagre

Me chamo Tarsila, tive meu primeiro filho com 23 anos, o Gabriel, uma gravidez planejada. Sempre falei q quando o Gabriel estivesse com cinco anos iria ter outro filho, como sou de planejar tudo certinho, fui no médico e retirei meu DIU em Março de 2015, baixei vários aplicativos para saber meus períodos férteis e fui planejando para quando queria engravidar. Consegui engravidar em final de Novembro do mesmo ano, mas quado estava com 6 semanas tive um sangramento fui ao médico e recebi a notícia que meu bebê havia parado de desenvolver. Foi um susto muito grande pois pensamos que isso "jamais vai acontecer com a gente", fiquei muito triste, mas sempre confio nos planos de Deus. 

Isso passou mas continuei tentando engravidar, seguindo meus aplicativos, planejando... até que no final de Agosto de 2016 descobri que estava grávida novamente, fiquei muito feliz novamente, mas minha alegria não durou muito... No dia 17 de Outubro fui ao médico aqui em minha cidade mesmo pois novamente tive um sangramento... Achei estranho a demora durante o ultrassom, imaginei que algo estava errado. O médico perguntou de quantas semanas eu estava a última vez que fui ao meu obstetra e falei que estava com sete semanas, e agora já estava quase completando as 11 semanas. E então, recebi a pior notícia da minha vida, meu bebê não tinha batimentos cardíacos, tinha parado de desenvolver com oito semanas. No mesmo dia fui ao meu obstetra e ele confirmou - era uma terça- feira - e ele me orientou a retornar na sexta para ver se meu corpo eliminava o feto sozinho, mais isso não ocorreu. Achei q tinha passado pelo o momento mais difícil da minha vida, mas ainda não...
Então, na sexta de manhã acordei com dores muito fortes, com intervalos cada vez mais curtos. Cheguei Guarapuava no meu médico sentindo uma dor insuportável, eram contrações muito fortes. Meu médico me encaminhou direto para o hospital parai fazer uma curetagem e lá fui direto para o Centro Cirúrgico (as enfermeiras induziram a estourar a bolsa, minhas dores pararam). Achei que não aguentaria mais de tanta dor. Enquanto aguardava o médico chegar aconteceu a pior coisa que uma mãe já fragilizada com a perca de seu filho(a) podia esperar. Eu estava deitada quando senti um jato forte de líquido que saiu de mim e senti uma coisa bater em minhas pernas, quado olhei para a cama vi meu bebêzinho e minha primeira reação foi de pegar em minhas mãos... Chorei muito, e em minutos meu quarto estava cheio de enfermeiras assustadas com o que tinha ocorrido. Eu não acreditava que aquilo estava acontecendo comigo! Dia 21/10/2016 foi o pior dia da minha vida! 

Voltei para casa desacreditada em Deus pela primeira vez na minha vida não conseguia falar com Deus, passei 30 dias praticamente acordada e chorando muito. Depois disso desinstalei todos aqueles aplicativos e falei que não queria mais engravidar, pois se acontecesse tudo isso novamente eu não aguentaria. Mas para a minha surpresa final de Março de 2017 descobri que estava grávida novamente, veio todo aquele medo misturado com felicidade, e para minha surpresa meu médico falou que a data prevista do parto era o dia 21/10/2017, exatamente um ano após "o pior dia da minha vida". Graças a Deus minha gestação ocorreu perfeitamente bem e no dia 21/10/2017 nasceu minha princesinha Luísa Helena e para minha surpresa quado abri a porta do centro cirúrgico era a mesma enfermeira que havia me atendido na última vez que estive ali. 

Hoje agradeço a Deus todos os dias pela família maravilhosa que tenho! E o mais importante que quero dizer: "Tudo é no tempo de Deus e não como queremos planejar!"